Como Brad Pitt virou vitrine de US$ 40 milhões no filme da Apple sobre Fórmula 1
O glamour de Hollywood se misturou à velocidade da Fórmula 1. Brad Pitt, aos 61 anos, tornou-se a estrela de um filme da Apple que já movimenta cifras impressionantes: mais de US$ 40 milhões em patrocínios, só em product placement.
A produção, centrada no universo da F1, está sendo tratada como vitrine global para marcas que desejam associar seu nome ao esporte mais tecnológico do planeta.
- O filme: Produção da Apple, estrelada por Brad Pitt, com estreia prevista para 2025.
- O valor: US$ 40 milhões arrecadados só em espaços de product placement.
- O contexto: mistura o apelo da F1 (esporte global) com o carisma de Pitt.
- O impacto: redefine o quanto cinema, esporte e marcas podem convergir em escala global.
Índice 📌
- O que aconteceu? Brad Pitt no grid da Apple 🏎️
- O valor do product placement 💰
- Análise cultural e de mercado 🌍
- Comparações históricas 📚
- FAQ 🔍
- ⚡ Amanda Ferreira aconselha
O que aconteceu? Brad Pitt no grid da Apple 🏎️
Nos últimos três anos, a Apple vem promovendo F1 como um blockbuster imperdível de verão, ambientado no universo acelerado da Fórmula 1, com a chancela do produtor Jerry Bruckheimer, direção de Joseph Kosinski e estrelado por Brad Pitt. Mas, para David Leener, o produtor responsável pela inserção de marcas no longa, o argumento era mais direto: transformar um dos atores mais bem pagos do mundo (Pitt teria recebido cerca de US$ 30 milhões – R$ 180 milhões – por esse filme) em um painel ambulante de publicidade.
Durante boa parte do filme, o personagem de Pitt veste macacões, capacetes e outros itens com mais de uma dúzia de logotipos de marcas como Mercedes, IWC, Geico, EA Sports e Expensify. Todas essas marcas também aparecem no carro da equipe fictícia APXGP e pagaram milhões pelo espaço.
A Apple investiu pesado em um longa-metragem que combina Hollywood + Fórmula 1. Brad Pitt interpreta um piloto veterano que retorna às pistas como mentor de uma nova promessa.
A produção inclui cenas reais gravadas em corridas da F1, com o apoio da própria FIA e equipes oficiais.
O resultado: marcas globais disputaram espaço para aparecer em capacetes, carros e uniformes — e já garantiram US$ 40 milhões em exposição.
O valor do product placement 💰
Leener, que atua há quase 30 anos com integração de marcas em filmes, afirma que arrecadou mais com patrocínios para F1 do que em qualquer outro projeto anterior — incluindo Top Gun: Maverick, os dois A Lenda do Tesouro Perdido e vários filmes da franquia Transformers. A Forbes estima que ele tenha captado pelo menos US$ 40 milhões (R$ 240 milhões), cobrindo uma parte significativa de um orçamento que pode ter chegado a US$ 300 milhões (R$ 1,8 bilhão). Isso sem contar os milhões investidos em campanhas promocionais paralelas, em que marcas — muitas nem presentes nas cenas — exibem o filme em seus próprios comerciais.
“Esse foi o filme mais difícil já feito em Hollywood no que diz respeito a parcerias de marca”, diz Jones. “Mudou completamente a noção do que o product placement pode alcançar. Nunca se fez nada parecido.”
No cinema, product placement sempre existiu. Mas este filme elevou o patamar:
- US$ 40 milhões é o valor arrecadado apenas em patrocínios de tela.
- Para efeito de comparação, a franquia Transformers já faturou mais de US$ 100 milhões com marcas, mas distribuídos em vários filmes.
- A Apple transforma a Fórmula 1 em um palco cinematográfico de luxo, com Brad Pitt como rosto da estratégia.
Além disso, segundo ele, se o público gostar de F1, o filme será assistido por muitos anos. E cada vez que Pitt aparecer com o nome da Expensify estampado no uniforme, a empresa poderá colher os frutos.
“É algo que vai durar para sempre”, diz Barrett. “É importante entender que se está participando de algo muito maior do que o planejado — o melhor é segurar firme e acompanhar a jornada.”
Análise cultural e de mercado 🌍
Esse filme mostra três tendências convergindo:
- Cinema + esporte: esportes se transformam em narrativas globais, prontos para streaming.
- Apple como produtora: a empresa reforça que está disposta a competir com Hollywood e Netflix.
- Marcas: em vez de comerciais, as empresas compram presença direta dentro da história.
Comparações históricas 📚
Esse não é o primeiro caso de marcas usando o cinema como pista de corrida:
- 007 James Bond: Aston Martin e Omega sempre lucraram com associação à franquia.
- Top Gun: Maverick: marcas de aviação e tecnologia entraram no hype para atingir gerações jovens.
- Agora: Apple+F1 mostra que o próximo campo de batalha é o streaming premium aliado a esportes globais.
FAQ 🔍
- Quando o filme estreia? Em 2025, com distribuição global pela Apple.
- Brad Pitt é realmente piloto? Não. Ele interpreta, mas foi treinado por pilotos da F1 para cenas realistas.
- Por que marcas investiram tanto? Porque a Fórmula 1 é transmitida em mais de 180 países, e o filme garante exposição extra via cinema e streaming.
- Esse valor é comum? Não. US$ 40 milhões é um recorde para um filme esportivo antes mesmo da estreia.
- Isso muda o mercado? Sim. É um sinal de que cinema + streaming + esporte será um modelo recorrente.
⚡ Amanda Ferreira aconselha
O filme da Apple é um lembrete de que entretenimento é palco. Se você é criador, pense como marca: onde sua presença pode ser integrada de forma natural e memorável?
Brad Pitt virou vitrine porque as marcas entenderam o poder da história bem contada.
Use essa lógica no digital: não interrompa com anúncios, construa narrativas que tragam sua marca junto com a emoção.
ps: obgda por chegar até aqui, é importante pra mim 🧡