100 dias de Trump: poder, polêmicas e rupturas marcam o início do segundo mandato nos EUA
Em meio a uma avalanche de ordens executivas, tarifas e recuos em direitos, Trump impõe sua marca nos Estados Unidos e no mundo. Veja o que mudou, o que está em disputa e como as decisões afetam o Brasil e a ordem global.
Os primeiros 100 dias do segundo mandato de Donald Trump foram tudo menos discretos. Desde 20 de janeiro de 2025, o presidente republicano acelerou uma agenda de choque, apostando em poder unilateral, nacionalismo econômico e recuos em políticas sociais e ambientais. Com o Congresso dominado por republicanos, Trump avançou como poucos presidentes modernos, assinando 228 decretos – 21 deles só sobre tarifas – e revertendo pilares do governo Biden, segundo levantamento do Poder360 e BBC.
A promessa era de ação rápida e visível. Trump declarou emergência energética logo no primeiro dia, prometeu reduzir preços, cortar impostos, endurecer a repressão à imigração, aplicar tarifas e desmontar regulações ambientais e educacionais. Ao mesmo tempo, perdoou envolvidos no 6 de janeiro, atacou direitos de pessoas trans, incentivou empresas a abandonar políticas de inclusão e lançou polêmicas sobre anexação da Groenlândia, controle do Canal do Panamá e até tornar o Canadá o 51º estado americano.
A marca desses 100 dias é a força do “hard power”: Trump governa por decretos, reduz o papel do Congresso e prioriza a soberania americana, mesmo que isso signifique rupturas com aliados históricos e uma ordem global mais instável (BBC).
Como já analisamos no artigo sobre gastos militares globais, decisões dos EUA têm impacto direto em cadeias produtivas, política internacional e até na economia brasileira.
Principais ações e promessas dos 100 dias
✅ Redução de preços e tarifas: Trump prometeu baixar o custo de vida e aplicou tarifas generalizadas sobre produtos estrangeiros, especialmente da China, Canadá e México. O resultado, porém, foi oscilação nos mercados e aumento de preços em alguns setores.
✅ Repressão à imigração ilegal: Endureceu políticas de fronteira, acelerou deportações e restringiu concessão de vistos e cidadania.
✅ Energia e emergência nacional: Declarou emergência energética para estimular produção doméstica, prometendo cortar contas de energia pela metade em até 18 meses.
✅ Cortes de impostos e desregulamentação: Anunciou cortes ambiciosos de impostos e revogou regulações ambientais, educacionais e de inclusão.
✅ Perdão e cultura: Perdoou envolvidos no ataque ao Capitólio, atacou políticas de diversidade em empresas e cultura, e reverteu direitos de pessoas trans.
✅ Política externa agressiva: Reduziu ajuda externa, se aproximou da Rússia, ameaçou anexar territórios e impôs pressão máxima sobre Irã e China.
Após 100 dias, o efeito dessas medidas é visível: mercados voláteis, aliados desconfiados, protestos internos e uma queda acentuada na popularidade, segundo pesquisa da CNN – a menor de qualquer presidente americano nesse ponto do mandato desde 1945.
O que mudou para os EUA e para o mundo?
Trump reverteu a política externa multilateral dos EUA, priorizando acordos bilaterais e o nacionalismo econômico. O país se afastou de fóruns globais, cortou ajuda internacional e pressionou parceiros comerciais. Para a América Latina, a política de Trump é de “toma lá e toma lá”, com menos diálogo e mais imposição de interesses americanos.
“O que era de múltiplas partes passa a ser uma dinâmica bilateral e aí nem é o ‘toma lá, dá cá’, é ‘toma lá e toma lá’ mesmo.”
O desmonte do Estado administrativo, com exoneração de técnicos e nomeações por lealdade política, preocupa especialistas em governança. Agências reguladoras perderam autonomia e capacidade técnica, enquanto contratos terceirizados aumentaram custos em várias áreas (Opera Mundi).
Impacto para o Brasil e para o comércio internacional
A nova onda tarifária e o isolacionismo americano pressionam exportadores brasileiros, principalmente nos setores de aço, alumínio, carne e agricultura. O realinhamento geopolítico pode abrir espaço para acordos bilaterais, mas aumenta a instabilidade e o risco de retaliações comerciais. Empresas brasileiras com negócios nos EUA já relatam aumento de custos e incerteza regulatória.
Exemplo prático: como as decisões afetam o dia a dia?
Consumidores americanos já sentem impacto nos preços de carros, eletrônicos e alimentos importados. Imigrantes enfrentam mais barreiras legais e deportações. Empresas de tecnologia, como Meta, Amazon e Disney, abandonaram iniciativas de inclusão para se adequar ao novo clima político. Para brasileiros, o risco é de produtos mais caros, menos oportunidades de exportação e ambiente internacional mais imprevisível.
Perguntas frequentes (People Also Ask)
- Quais as principais ações de Trump nos 100 dias? Tarifaço, repressão à imigração, cortes de impostos, emergência energética, perdão a envolvidos no 6 de janeiro, recuos em direitos civis e políticas ambientais.
- O que mudou na política externa dos EUA? Menos multilateralismo, mais acordos bilaterais, pressão sobre China, Rússia e Irã, e ameaças de anexação de territórios.
- Como as medidas afetam o Brasil? Pressionam exportações, aumentam custos de importação e criam ambiente internacional mais instável.
- Trump cumpriu todas as promessas? Não. Muitas ações são ordens executivas que podem ser revertidas, e há processos judiciais em curso sobre a legalidade de parte das medidas.
- Qual a popularidade de Trump após 100 dias? Segundo pesquisas da CNN, é a menor de um presidente americano nesse ponto do mandato desde 1945.
VOCÊ SABIA?
Nos primeiros 100 dias do segundo mandato, Trump assinou 228 decretos – mais que qualquer presidente americano desde Franklin Roosevelt. Só sobre tarifas, foram 21 decretos em três meses.
Pra você não custa nada (ok, custa uns minutinhos do seu tempo – mas prometo que vai valer a pena!).
Pra mim, faz toda diferença e me deixa feliz de verdade :))
Que tal continuar?
Prompt para ChatGPT 👀
Copie e cole este prompt na sua IA favorita:
Analise os 100 dias do segundo mandato de Donald Trump. Forneça: 1. Principais ações e rupturas em política interna e externa 2. Impactos para a economia global e para o Brasil 3. Tendências para os próximos meses e riscos para a ordem internacional Inclua dados recentes, exemplos práticos e previsões de especialistas.
ps: obgda por chegar até aqui, é importante pra mim 🧡